segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Quando os bons vão embora


A estudante da Nova Acrópole Cuiabá, Caroline Pilz Pinnow, escreveu um artigo sobre a morte de Nelson Mandela, que foi publicado no jornal Folha do Estado de hoje. O texto leva em consideração alguns princípios básicos estudados na escola, como a valorização do homem, as virtudes, e a capacidade humana para o bem, o belo e o justo. Ela também questiona o que separa figuras tão nobres como Mandela, de homens comuns como nós.

Leia no jornal: http://www.magtab.com/leitor/543/edicao/6643


sábado, 7 de dezembro de 2013

DICA DE FILME




"Quanto mais conheço uma coisa...mais percebo o quanto desconheço o resto. O que existe é um oceano de desconhecimento, em princípio infinito. Nunca vamos poder saber tudo, ter uma visão completa, o que nos torna mais humanos e menos deuses"


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

INVICTUS/ INVENCÍVEL




~ O poema que inspirou Nelson Mandela ~

Quando aprisionado em Robben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras de William Ernest Henley a esperança e a força necessárias para se manter vivo. Mandela conta que toda vez que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um 'companheiro' para a dor.


Invictus

Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado-a-lado
Eu agradeço aos deuses que existem
Por minha alma indomável

Nas garras cruéis da circunstância
Eu não tremo ou me desespero
Sob os duros golpes do destino
Minha cabeça sangra, mas não se curva

Além deste lugar de raiva e pranto
Paira somente o horror da sombra
E, ainda assim, a ameaça do tempo
Vai me encontrar e há de achar-me, destemido

Não importa quão estreito é o portão,
Não importa o tamanho do castigo.
Eu sou o dono do meu destino.
Eu sou o capitão da minha alma.


>>Quem foi William Ernest Henley?<<
Poeta e crítico da Era Vitoriana (No Reino Unido foi o período do reinado da rainha Vitória, em meados do século 19, de junho de 1837 a janeiro de 1901). O poema foi escrito em 1875 e publicado pela primeira vez em 1888. Na idade de 12 anos, Henley foi vítima de tuberculose do osso. Poucos anos depois, a doença evoluiu para o pé, e os médicos anunciaram que a única maneira de salvar a sua vida era amputar diretamente abaixo do joelho. Ele foi amputado quando tinha 16 anos. Trabalhou para sustentar a mãe e os irmãos após a morte de seu pai e perdeu sua única filha, de 6 anos, vítima de meningite. Em 1875, ele escreveu o poema 'Invictus' de uma cama de hospital. Apesar de sua deficiência, ele sobreviveu com um pé intacto e levou uma vida ativa até a sua morte aos 53 anos de idade.