quarta-feira, 4 de junho de 2014

Por que Nova Acrópole?

Nas cidades clássicas gregas, a Acrópole era o local mais elevado e destacado. Hoje, com um critério semelhante, buscamos a superação individual, procurando fazer com que cada um se converta em seu próprio arquiteto e construtor, até alcançar seus mais elevados objetivos.

A Acrópole interior cria seres humanos ativos, inegoístas, que não buscam apenas o destaque individual, mas podem ajudar-se e ajudar os demais. O novo estilo de ser homem e mulher, de maneira autêntica, em um contexto integral, completo e natural. Colocamos a seu alcance as eternas verdades que mantém força e atualidade, a todo o momento, com o objetivo de dar respostas a nossos problemas de hoje.

Início

Transcorria o ano de 1957 quando o Prof° Jorge Angel Livraga Rizzi juntou-se a um grupo de jovens idealistas como ele e criou um espaço que lhe permitiu resgatar a tradição cultural e universal da humanidade e realizar investigações sem estar submetido a dogmas religiosos ou a interesses partidários, com o objetivo de reviver aqueles elementos atemporais característicos das civilizações clássicas – como a Egípcia, a Grega e a Romana – que pudessem ser úteis para o homem atual e que lhe possibilitassem não apenas sonhar com um mundo melhor, mas efetivamente construí-lo.

Assim, em 15 de julho daquele ano, fundou-se a Organização Internacional Nova Acrópole na cidade de Buenos Aires, Argentina. Tomou a forma de uma Escola de Filosofia Prática, ou seja, não apenas escola de estudo, mas fundamentalmente de formação e vivência, considerando a filosofia, como também o diz a própria etimologia da palavra, como “Amor à Sabedoria”; portanto, não poderia excluir em sua busca a ciência, a arte, a religião e a política como diferentes aspectos da vida humana.

O nome Acrópole surgiu daquela “cidade alta” que existiu na Grécia; não que a intenção fosse a de construir concretamente uma cidade, mas possibilitar a cada pessoa buscar a verdade na região mais “alta”, nobre ou elevada de si mesma, e daí dirigir-se a uma ação construtiva.

Tudo isto pode parecer sonho ou nostalgia de outras épocas que nada tem a ver com nosso mundo. Contudo, o entusiasmo e a necessidade de aventuras espirituais levaram muitos jovens a formar outras escolas de Nova Acrópole em diferentes países. E assim, em poucos anos, este pequeno espaço começou a reproduzir-se em outros lugares, mostrando quão possível e necessário é este Ideal ao mundo.

Hoje, são mais de 10 mil acropolitanos, espalhados em mais de 45 países, conduzidos pelo mesmo ideal de Fraternidade, Sabedoria e Virtude que, há 50 anos, levou os primeiros acropolitanos a unirem esforços pela construção de um Mundo Novo e Melhor.

Em Belém, Nova Acrópole tem promovido palestras, ciclos culturais, cursos em diversas áreas do saber, além de atividades ecológicas e sociais. Nossa principal atividade é o Curso de Filosofia Prática, com abertura de novas turmas ocorrendo conforme a disponibilidade de espaço em nossa sede.

Princípios da Nova Acrópole

I. Promover um ideal de fraternidade internacional, baseado no respeito à dignidade humana, mais além de diferenças raciais, de sexo, culturais, religiosas, sociais, etc.
II. Fomentar o amor à sabedoria através do estudo comparado de filosofias, ciências, religiões e artes, para promover o conhecimento do ser humano, das leis da Natureza e do Universo.
III. Desenvolver o melhor do potencial humano, promovendo a realização do ser humano como indivíduo e sua integração na sociedade e na natureza, como elemento ativo e consciente, para melhorar o mundo.

A seguir explicamos nossos princípios, que são inspirados em formas de pensamento tais como o Pitagorismo e o Neoplatonismo, os quais, em sua época, proporcionaram autênticos avanços na civilização.

                       I. Fraternidade entre todos os homens
É a união para além das diferenças.
O respeito pelas diversas identidades e tradições faz com que cada um, por sua vez, sinta-se cidadão do mundo.

                       II. Convivência entre as culturas
É a prática da tolerância através de uma cultura integral, que permite relacionar todos os campos da criatividade e do pensamento.

Esta integração torna compatível e complementar o que de início parecia em oposição.
Procuramos harmonizar pessoas, idéias e sentimentos novos e diferentes, dentro de um conjunto social mais rico e aberto.

                       III. Desenvolvimento da capacidade espiritual do indivíduo
O ser humano está integrado à natureza e tem um potencial que ele próprio desconhece. Assim, suas possibilidades de desenvolvimento são quase ilimitadas.

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