quinta-feira, 5 de junho de 2014

O Mito de Teseu e o Minotauro

Na semana passada a Nova Acrópole Cuiabá promoveu a palestra: 'Como viver os mitos' com a filósofa Lucia Helena Galvão. Neste sábado, você poderá compreender melhor o mito de 'Teseu e o Minotauro' com a palestra do professor Roni Cezar. A palestra ocorre às 18h, na sede da escola. Para fazer a inscrição ou saber o endereço da escola, basta acessar o link: http://www.novacropole.org.br/brasil/sedes/cuiaba.html

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Por meio de heróis, vilões e reviravoltas, os mitos trazem histórias cheias de simbolismos. Eles reportam experiências humanas e realidades psicológicas que, mais frequentemente do que presumimos, podem nos ajudar muito no dia-a-dia. O mito de Teseu, por exemplo, conta sobre um herói grego que decide enfrentar e matar o terrível Minotauro, que vive em um labirinto na cidade de Creta. Todos os anos homens e mulheres eram sacrificados ao monstro, cuja fúria nunca ninguém queria enfrentar. Para terminar com isso, Teseu entra no labirinto do Minotauro, acompanhado apenas de um novelo de lã, para marcar o caminho por onde havia entrado e não se perder, o herói finalmente consegue encontrar-se com o Minotauro (metade homem, metade touro). Ele usa de uma espada que Ariadne (filha do Rei Minos) havia lhe dado e travando uma batalha, vence o monstro.

Esse famoso mito tem muito a dizer sobre os aspectos da vida cotidiana. Como disse Emília, cada um de nós é representado por Teseu: o herói que trava a sua luta no meio de um labirinto. Que luta é essa? A luta do autoconhecimento e da superação dos próprios defeitos. A luta para aprender a viver de modo saudável e equilibrado, em meio a um mundo caótico (o labirinto). No fim, todos vamos enfrentar os próprios Minotauros, os próprios monstros. Diariamente precisamos vencer imperfeições, medos, angústias e dúvidas. O lado obscuro que muitas vezes sacrifica as atitudes nobres, precisa ser vencido. Essa é a batalha que todos lutamos, diariamente, assim como Teseu.

As palestras culturais da Nova Acrópole visam trazer de volta para o público o cultivo de valores, que às vezes são esquecidos na correria do século vinte e um. E através da filosofia à maneira clássica, da cultura e do voluntariado, entender melhor quem somos, de onde viemos e para onde iremos. Para saber a programação completa, visite a seção “Agenda”.

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