terça-feira, 29 de outubro de 2013

Como lidar com a solidão?



A professora da Nova Acrópole de Brasília, Lúcia Helena Galvão, afirma que para 'lidar com a solidão' é preciso primeiramente observar como a enxergamos:

Se é como um momento especial, a exemplo da música 'Casa no campo', de Renato Teixeira... http://www.youtube.com/watch?v=V1TLX2fZG8w

Ou como uma fera que nos devora, na descrição da música de Alceu Valença....
http://www.youtube.com/watch?v=vctGmDWn9sc

Afinal de contas, o que sofremos será que é de solidão ou isolamento? Pesquisas apontam que ao comparar municípios pequenos, com até 4 mil habitantes, e São Paulo, onde há na região cerca de 18 milhões de pessoas, o fenômeno 'solidão' estaticamente maior é na região metropolitana paulista, a mais populosa do Brasil. Ou seja, os mais solitários parecem estar curiosamente no meio de milhões de pessoas, não faltando, deste modo, a presença do 'outro'. O que falta, então?

Lúcia Helena explica que para Platão, 'A solidão é o ateliê onde o atento artista de si mesmo trabalha a matéria da vida, não há arte ou beleza em geral sem ela'. A solidão negativa seria, deste modo, estar desacompanhado de si mesmo. Como o ser humano é evidentemente um ser social, necessita compartilhar afetividade, estar com o outro, estudos antropológicos e arqueológicos mostram que há milhões de anos os humanos já viviam em comunidade. Mas aí está a grande chave: para 'compartilhar' há que se ter algo a oferecer, não simplesmente 'a receber'.

Professora Lúcia Helena Galvão esclarece que apenas
quando não temos vida interior estar sozinho
é um incômodo
Muitas pessoas dizem que a vida é um 'vazio' e que o outro trará tudo aquilo da qual necessita, estabelecendo uma relação de passividade com a vida, com os relacionamentos, praticamente uma relação vampiresca, de mão única. "O homem que não tem vida interior vai esperar que o sentido da sua vida seja preenchido pelo outro, quando isso não ocorre se sente frustrado, o que gera ressentimentos, traumas que levam ao isolamento. Mas tudo isso porque depositou sua felicidade nas mãos de outras pessoas, mas é necessário entender que o outro pode apenas caminhar ao nosso lado".

Como fazer para desenvolver esse ritmo de preenchimento interno? Como buscar em nós o sentido da vida e as nossas motivações?

Confira a nossa programação para esta semana! Participe!


Programe-se: Dia Mundial da Filosofia




A Nova Acrópole Cuiabá trará duas palestras no dia 9/11 e uma exposição com a linha do tempo das principais escolas de filosofia da humanidade. Também teremos uma ação voluntária envolvendo alunos e a comunidade no domingo, dia 10/11.

Em breve divulgaremos a programação oficial, com horários e local. Mas tudo é aberto ao público e gratuito, se você se interessar, ligue para nós!

[ NOVA ACRÓPOLE CUIABÁ: (65) 3623-8051/8127-4020. A escola fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal]

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

E por falar em alma...


Nos contos e histórias cavalheirescas a dama sempre representa a alma humana, que muitas vezes está aprisionada na torre do castelo aguardando a vinda de um príncipe corajoso para libertá-la. Pelo caminho, esse nobre cavalheiro que embarca nesta aventura apenas com sua valentia recebe presentes mágicos, como uma espada e um escudo mágico. Assim é o homem que empreende batalha para a conquista de si mesmo brindado com as ferramentas e oportunidades de que precisa para obter a vitória.

Medo, um passo adiante. Esse é o lema de todo grande herói.

Por que na maioria das vezes não combatemos nossos defeitos? Por que é tão difícil?


No livro sagrado hindu 'Bhagavad Gîtâ' (cerca 5 de séculos a. C.), que narra a história da guerra entre os soldados Pandavas e os Kuravas para conquistar Hastinapura (ou Cidade dos Elefantes) o guerreiro Arjuna, comandante dos Pandavas, em desânimo, diz a Krishna, seu mentor:

"Ó Senhor, vendo eu as faces e os vultos dos parentes que querem lutar uns contra os outros sinto exaustos de forças os meus membros e sem sangue o meu coração. As minhas pernas tremem, os meus braços não me obedecem; a minha face está em agonia; a febre queima-me a pele; os pensamentos se confundem no meu cérebro; todo o meu corpo está em convulsões de horror; o arco cai das minhas mãos (...) Não vejo nada de bom em matar em guerra os meus parentes e meus companheiros"

Quantas vezes recuamos diante da luta contra nós mesmos, contra aquilo que nos impede de crescer, de nos tornar mais éticos, íntegros, amorosos e fortes. Quantas vezes nos identificamos tanto com 'aqueles defeitinhos', como a preguiça, a maledicência, a inveja, a cobiça, a gula, a falta de comprometimento, a 'supersinceridade', os ciúmes, ou todo tipo de comportamento egoísta e materialista que nos afasta de nós mesmos, do nosso Eu superior, da conexão com o outro...quantas vezes fraquejamos diante desses defeitos que nos são tão familiares que parecem até nossos parentes! Já parou para pensar nisso?

Então Krishna, o mestre, responde:

"Donde te vem, ó Arjuna, essa covardia? Esta fraqueza, indigna de um homem, faz-te infeliz, pois te fecha as portas do céu. Não te entregues a ela; sacode de ti essa cisma desprezível; levanta-te resoluto e bravo, ó vencedor dos inimigos!"

(...) "Aquele que pensa, em sua ignorância: 'Eu mato' ou 'eu serei morto', procede como criança que não tem conhecimento da verdade, porque o que 'É' na realidade, é eterno, e o Eterno não pode matar nem ser morto".

Portanto, combater os próprios defeitos exige auto-conhecimento na medida em que nos questionamos: 'O que em mim é eterno, o que em mim sobreviverá ao tempo, ou seja, por séculos e milênios?', pois apenas aquilo que não morrerá é eterno, aquilo que é eterno reside no 'Eu sou', no mais, todo o resto perecerá. Investir no que é eterno, como uma semente que é lançada em terra às vezes meio árida, que precisa de muito cuidado para crescer e sobreviver, é a missão do filósofo que anseia pela sabedoria. Sabedoria esta que não têm, mas que quer muito alcançar...

O que em você é eterno? Quais as sementes do 'Eu sou' está cultivando? O que realmente importa? Você costuma enxergar os seus 'Kuravas' (defeitos)? Sabe enumerar seus 'Pandavas' (qualidades/virtudes - em essência)? Costuma ouvir a voz do seu mestre interior, Krishna, como Arjuna fez? Arjuna, o guerreiro que representa a humanidade na sua saga. 

Curiosidade: Hastinapura é a Cidade dos Elefantes porque na cultura da Índia o elefante representa sabedoria, olhos pequenos (para pouco enxergar o mundo exterior), orelhas grandes para muito ouvir e compreender, ele tem patas grandes, porém, no seu caminhar, respeita inclusive as trilhas das formigas (como um sábio deve fazer, respeitar a toda forma de vida). O mais importante é que tem 'vontade' inabalável, já que se ouvir um chamado da sua manada passará por qualquer obstáculo para se juntar aos seus. Assim deveria ser o homem, um ser de muita vontade.

Esse livro, que é na verdade uma sabedoria muito antiga que trata dessa batalha interna do ser humano e é um manual para quem está disposto a vencer a si mesmo, está disponível para aquisição na livraria da Nova Acrópole Brasil: http://www.lgbvirtual.com.br/

Na Nova Acrópole Cuiabá os alunos têm disponível a leitura comentada da obra todas as quartas-feiras, das 19h30 às 20h30, a atividade é gratuita.

domingo, 27 de outubro de 2013

O mágico de Oz e a saga da humanidade

Aluna Merlim, Júlia Domingues Santos, cantando a música
que é tema do filme. Bela performance 


A palestra realizada na noite de sábado (26/10), pela estudante de filosofia na Nova Acrópole Cuiabá, Rose Domingues, mostrou que a Dorothy representa a alma humana em sua juventude eterna.

 Mas, o que é ser ‘jovem de alma’? Um dos atributos é o desenvolvimento da coragem, que do latim seria ‘agir’ com o ‘coração’.  Agir com o coração é sempre colocar o melhor de nós em tudo, é buscar desenvolver atitudes elevadas e que transformem efetivamente o mundo em um lugar melhor de se viver. Começando por nós mesmos, claro. O 'jovem de alma' também traz em si o símbolo por possuir ‘sede de aventura’, sempre atrás de resolver mistérios, com a justiça ao seu lado e proporcionando o melhor a todos (unidade/amor). A Dorothy vai para Oz em busca de aventura! 

Na história também fica evidente que ela é uma pessoa de natureza simples, como um livro aberto sempre, coração puro, sempre disposta a ajudar os outros, mesmo aquelas pessoas que não conhece. Não 
tem uma mente complexa, que pensa nos benefícios ou prejuízos que determinadas situações lhe poderiam causar (egoísmo). Essa é uma das chaves para a felicidade e a conquista da sabedoria: andar pela trilha dos tijolos amarelos rumo à Cidade das Esmeraldas. "Amarelo porque reluz como ouro, ouro para Buda representa o caminho do meio, ouro porque é amarelo como o Sol, o sol nas tradições representa Deus, representa o fogo eterno das virtudes. Esmeraldo é uma joia, como é a sabedoria para nós, o verde pode nos remeter à conexão com a natureza, para que possamos nos tornar uno com tudo e todos", explica Rose.

Além da palestra, houve um diálogo filosófico e uma bela música apresentada pela pequena aluna Merlim, Júlia Domingues Santos, da música 'Somewhere Over The Rainbow' (versão em português). Ainda teve, claro, um lanchinho preparado com carinho pelas queridas alunas da Nova Acrópole Cuiabá, Caroline Pinnow, Andréia Cruz e Jennefer Cassol! 



Júlia Domingues Santos: Dorothy 

Rose Domingues, aluna e palestrante da noite
e sua filha Júlia, inspiração

Plateia gostando da palestra


Nova Acrópole Cuiabá: participação no programa Revista


Roni Almeida(último da direita para a esquerda) com os outros
entrevistados e a apresentadora Aline Romio

"Na Nova Acrópole trabalhei muitos anos com crianças e jovens e percebia a diferença nas gerações, pois algo que era muito comum e fácil para seus pais, como subir em uma árvore, era muito difícil para seus filhos"

O diretor da Nova Acrópole Cuiabá, Roni Almeida, participou no sábado, às 12:30, do programa Revista (canal 10 - TV Record MT). Ele explicou durante o debate sobre 'Adolescência até 25 anos' quais as fases da educação clássica, que começa com a idade do amor (0 aos 5 anos), depois passa para a idade dos contos (5 aos 14 anos), idade da aventura (14 aos 20 anos), idade do ofício (20 aos 29 anos). Poupar os filhos de tudo, superprotegê-los, dar-lhes muitas facilidades, impede que eles possam viver suas 'pequenas e primeiras provas', que são essenciais para que possam se lançar à vida.

"Já ouvi muitas vezes essa frase de um psicólogo famoso, que criar filhos é uma arte, a arte de se tornar desnecessário, é educá-los para serem independentes, corajosos".

Logo mais colocaremos o link com a entrevista (www.gazetadigital.com.br). 

[Obrigada à toda a equipe do programa Revista, Márcio Moreira, Ariela Nunes, aos meninos que estavam nas câmeras, à apresentadora Aline, parabéns, o programa foi nota 10! Falar em educação é sempre bem-vindo nesse contexto atual. Lembrando que educar pela sua origem do latim significa 'eduzir' ou 'tirar de dentro', ou seja, é um processo de despertar da consciência, despertar o que há de melhor em nossas crianças e jovens. Mas para isso, temos que também passar pelo nosso 'despertar']

sábado, 26 de outubro de 2013

JORNAL A GAZETA HOJE


As mensagens simbólicas do filme ‘O mágico de Oz’ serão resgatadas a partir de uma palestra gratuita realizada pela escola de filosofia Nova Acrópole Cuiabá, hoje, a partir das 18h30. A programação é aberta ao público adulto e infanto-juvenil

"Um leão covarde, um homem de lata que sofre por não ter coração, mas, é muito sensível, e um espantalho que mesmo não tendo cérebro tem ideias brilhantes. Quem seria Dorothy se não a alma humana em busca de um lugar ‘além do arco íris’? Em busca da ‘sabedoria’?” (Roni Almeida, professor de filosofia acropolitana)

Leia a reportagem completa: http://www.gazetadigital.com.br/pdf/m10a13/g2602v-e.pdf

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020. A escola fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal]

DIÁRIO DE CUIABÁ HOJE



Você já se sentiu vivendo em um mundo 'preto e branco'? 

Pois é assim que a Dorothy se sente no início do filme, até chegar a Oz, durante um tornado...

O livro foi escrito em 1900, o filme é de 1939, mas 'O mágico de Oz' é eterno em nossos corações porque retrata justamente a saga do ser humano em busca da sabedoria, em busca da felicidade. Na obra, o leão, o espantalho e o homem de lata desempenham papéis importantes simbolicamente, você sabe quais são? O mesmo acontece com as bruxas do Norte (a boa) e do Leste e Oeste (más), o Mágico de Oz, o cachorrinho Totó, a cidade das Esmeraldas, inúmeros elementos e personagens querem nos dizer alguma coisa!

Se quiser compreender um pouco mais desta sabedoria que foi nos deixada a partir desse clássico, participe da nossa palestra hoje, a partir das 18h30, na Nova Acrópole Cuiabá! É uma atividade gratuita, aberta ao público adulto e infanto-juvenil!!!!

Leia a reportagem completa no caderno DC Ilustrado: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=441010

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020. A escola fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal]

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A pedagogia do exemplo




~ O homem acredita mais com os olhos do que com os ouvidos. Por isso longo é o caminho através de regras e normas, curto e eficaz através do exemplo ~

Sêneca

E quem foi este célebre filósofo? 
Viveu entre 4 a.C. e 65 d.C., em Roma, foi um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como Séneca, o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como modelo do pensador estoico durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento da tragédia na dramaturgia europeia renascentista.

Séneca ocupava-se da forma correta de viver a vida (ou seja, da ética), da física e da lógica. Via o sereno estoicismo como a maior virtude, o que lhe permitiu praticar a imperturbabilidade da alma. Juntamente com Marco Aurélio e Cícero, estava entre os mais importantes representantes da intelectualidade romana.

Ele via no cumprimento do dever um serviço à humanidade. Procurava aplicar a sua filosofia à prática. Deste modo, apesar de ser rico, vivia modestamente: bebia apenas água, comia pouco, dormia sobre um colchão duro. Séneca não viu nenhuma contradição entre a sua filosofia estoica e a sua riqueza material: dizia que o sábio não estava obrigado à pobreza, desde que o seu dinheiro tivesse sido ganho de forma honesta. No entanto, devia ser capaz de abdicar da riqueza.

Para que nos serve a dor?




Há uma pergunta que, em silêncio ou em voz alta, costumamos formular várias vezes ao dia, muitas, muitas vezes na vida. Por que os homens sofrem? Por que existe a dor?

Esta questão aponta para uma realidade que não podemos escapar. Todo mundo sofre, por uma razão ou outra, todos sangram em seu coração e tentam em vão agarrar uma felicidade concebida como uma sucessão ininterrupta de prazeres e satisfações. Vem à mente uma parábola do budismo, que sempre me impressionou, aparece nos livros sob o nome 'O grão de Mostarda'. E, em síntese, reflete a dor de uma mãe que perdeu seu filho, mas que, no entanto, confia que ele vai voltar à vida graças às artes mágicas de Buda. Este não desencoraja a mãe, só lhe pede que para ressuscitar seu filho lhe traga um grão de mostarda encontrado em um lar onde não se conheça a desgraça...

O final da parábola é óbvio: o grão de mostarda, esse grão tão especial, jamais aparecerá, e a dor da mãe será atenuada, em parte, ao comprovar quantos e quão grandes são também os sofrimentos de todos os demais seres humanos. Mas o fato de que todos os homens sofrem não remove nem explica a realidade do sofrimento. E voltamos a perguntar, por quê? Velhos ensinamentos, mais velhos ainda que a citada parábola, nos ajudam a penetrar no intrincado labirinto da dor.

Em geral, somos informados que o sofrimento é o resultado da ignorância. Então, somamos dor após dor, ou seja, aos fatos dolorosos em si, adicionamos o desconhecimento das causas que levaram a esses acontecimentos: não somos capazes de chegar à raiz das coisas para descobrir a fonte profunda daquilo que nos preocupa; simplesmente ficamos na superfície da dor, ali onde mais se sente e ali onde mais se manifesta a incapacidade para sair da armadilha. Não sabemos a causa do que acontece conosco, e nos ignoramos a nós mesmos, somando uma dupla incapacidade de ação positiva.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Palestra: o simbolismo de 'O mágico de Oz'


A saga humana é mostrada simbolicamente no filme que será analisado pela escola de filosofia à maneira clássica Nova Acrópole Cuiabá, no sábado (26/10), a partir das 18h30. A atividade é gratuita e aberta ao público adulto e infanto-juvenil

“Um leão covarde, um homem de lata que sofre por não ter coração, mas, é muito sensível, e um espantalho que mesmo não tendo cérebro tem ideias brilhantes. Quem seria Dorothy se não a alma humana em busca de um lugar ‘além do arco íris’? Em busca da ‘sabedoria’?” (Roni Almeida, professor de filosofia da Nova Acrópole Cuiabá)

Que tal compreender a obra sob o olhar da filosofia?

Vivendo em um mundo ‘preto e branco’ em uma fazenda, no Kansas, Dorothy aspira encontrar um lugar sem problemas, longe, muito longe, atrás da lua, para lá das nuvens, acima do arco-íris, onde os sonhos se tornam realidade. A música ‘Somewhere over the rainbow’, de 1939, tema do filme ‘O mágico de Oz’ (The Wizard of Oz, original em inglês) ainda é muito tocada em todo mundo e já foi readaptada a vários estilos sem perder a essência: a busca da alma humana pela felicidade.

Nova Acrópole Cuiabá

A escola de filosofia está com matrículas abertas para o curso básico, que tem aulas às sextas-feiras, das 19h30 às 21h30. São sete meses do primeiro nível do curso, com matérias como Ética, Sociopolítica e Filosofia da História, em que os principais grandes pensadores e filósofos da cultura ocidental e oriental são estudados.

'Curta nossa página no Facebook': https://www.facebook.com/NovaAcropoleCuiaba

[Outras informações: (65) 3623-8051/8127-4020]


Viver a primavera



'Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim.
Algum dia, talvez, os homens terão
a primavera que desejarem, no momento que
quiserem, independentes deste ritmo,
desta ordem, deste movimento do céu (...)'
Cecília Meireles

Há um antigo conceito oriental chamado ‘Sadana’ difícil de explicar neste contexto em que vivemos, pois se apoia em uma dezena de coisas que já pareceram óbvias para a humanidade, e que, em nosso mundo e em nosso momento, deixaram de sê-lo. Parecia óbvio, por exemplo, que a vida não fosse caos, mas dotada de ordem e sentido; toda a vida, a nossa e a do universo, seria ordenada segundo certas leis, que passavam por dentro de tudo, como um fio que une as contas de um colar. Também se pensava que a ordem com que esse fio ligava as suas contas não era aleatória, mas seria como a lógica com que organizo as letras, neste papel: dotadas de sentido, com intenção de transmitir uma mensagem. Isso dito, já dá para arriscarmos a entender Sadana: era a leitura da linguagem da vida, supondo que tudo seria repleto de significados que poderiam ser apreendidos. Nada vazio poderia existir; tudo era mensagem.

Leia o texto completo na Revista Única: http://www.revistaunicaonline.com.br/revistas/edicao51/#/64

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A missão do poeta, por Wilson Trannin!





"A mais doce missão é a do Poeta .
Buscando nos adjetivos, a maneira certa.
A frase ideal, a expressão correta.
Faz de si um garimpeiro das palavras.
Que procura no íntimo de sua caverna,
O que não perdeu...
Sua Alma eterna (...)"






Que tal aproveitar a manhã desta terça-feira para ler uma poesia? 

Acesse o blog do poeta mato-grossense Wilson Trannin, que é aluno da Nova Acrópole Cuiabá. Foi dentro da escola que ele começou a escrever: http://www.poesiaeencanto.com.br/ Inspire-se também!!!!

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020]

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Programação semanal - 22 a 26 de outubro



Curso de Filosofia Prática
Nunca é cedo ou tarde para aprender.
Descubra o que a Filosofia prática nos ensina!
Abertura de turma
Aula sobre Indivíduo, Estado e Sociedade
Dia 25/10, às 19h30, na Escola Nova Acrópole
Entrada Franca
Outras atividades
Oportunidades de crescer e se potencializar
Palestra sobre a simbologia do filme 'O Mágico de Oz'
Com Rose Domingues
Dia 26/10, às 18h, na Escola Nova Acrópole
Entrada Franca
Nova Acrópole - Mato Grosso - Cuiabá
(65) 3623-8051
Rua J, casa 12, Quadra 2, Bairro Araés (Acesso pela Av. do CPA, entre a Polícia Federal e o Procon)
http://acropole.org.br/brasil/sedes/cuiaba.html

Nova Acrópole é uma organização filosófica presente em mais de 50 países há 58 anos, e tem por objetivo desenvolver em cada ser humano aquilo que tem de melhor, por meio da Filosofia, da Cultura e do Voluntariado. Com seu Curso de Filosofia Prática adaptado para mais de 30 línguas e sem qualquer distinção de idade, condição social, posição política ou religiosa, tem beneficiado milhares de pessoas em todo o mundo que buscam conhecer-se, desenvolver-se e contribuir com a criação de um mundo melhor. Conheça mais em nossa página , ou visitando uma de nossas sedes .

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Você se sente uma pessoa ética?


Conta-se que na Grécia antiga, em meio as Olimpíadas, surgiu um senhor, já idoso, barba branca. Ele começou a andar entre as arquibancadas lotadas em busca de um lugar para sentar. Esteve em várias alas, passou por crianças, jovens e adultos, mas nenhum cedia-lhe o lugar. Já cansado e desesperançoso, esse senhor alcançou a ala dos Espartanos.

Qual não foi a surpresa quando todos aqueles homens se levantaram ao mesmo tempo. O ato de cavalheirismo atraiu a atenção de todos os demais povos que se puseram de pé a aplaudir o feito.

"Todos sabem o que é o certo, mas apenas os Espartanos sabem e fazem o que é o correto. Quantas vezes agimos da mesma forma, mesmo sabendo o que é o dever, preferimos nos abster da responsabilidade?”, questiona o professor de filosofia, Roni Cezar Almeida.

Situações como esta serão debatidas, nesta sexta-feira (18/10), durante a aula inaugural do Curso de Filosofia à Maneira Clássica da Nova Acrópole Cuiabá.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

JORNAL A GAZETA HOJE




A palavra conviver tem sua origem no latim “com” mais “vivere”, que significa ter intimidade, viver com outrem, no entanto, nos tempos atuais está cada vez mais complicado manter um grau de proximidade com as pessoas, você já se perguntou por quê? Para poder conduzir os participantes a reflexões a cerca do tema, a escola de filosofia Nova Acrópole Cuiabá realiza hoje (11), a partir das 19h30, a palestra gratuita “A convivência entre os seres humanos e a chave para a felicidade”.

Leia a reportagem completa do caderno Vida: http://www.gazetadigital.com.br/pdf/m10a13/g1107v-e.pdf

[Outras informações: (65) 3623-8051/8127-4020]

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

sábado, 5 de outubro de 2013

DIÁRIO DE CUIABÁ HOJE



A história retrata dois planos distintos e complementares: consciente e inconsciente. Um, mergulhado nas sombras, tido como obscuro e assustador, mas onde reside a fonte da verdadeira música (harmonia e beleza), responsável por todas as virtudes com que essa ‘cantora’ se apresenta ao mundo

“Percebemos que a proposta simbólica da obra é mostrar que o Ser (o Fantasma) chama pela consciência (Christine), que olha para trás. Mas, como geralmente esse confronto é chocante, e não estamos preparados para ele, fugimos com medo” (Roni Almeida, professor de filosofia acropolitana)

Leia a reportagem completa (capa do DC Ilustrado):
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=439817

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020]

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

JORNAL DIÁRIO DE CUIABÁ HOJE


“Platão nos ensina que o verdadeiro político é aquele que dirige o homem do mundo da ignorância até o mundo da sabedoria, é o governo dos sábios, mas poucos são aqueles na história da humanidade que viram a luz do sol conforme esse mito” (Roni Almeida, professor de filosofia)

Leia o texto na íntegra: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=439703

PALESTRA: Hoje, a partir das 19h30, na Nova Acrópole Cuiabá. Esta é uma atividade gratuita que antecede a abertura de turma regular de filosofia.

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020]