segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Quando os bons vão embora


A estudante da Nova Acrópole Cuiabá, Caroline Pilz Pinnow, escreveu um artigo sobre a morte de Nelson Mandela, que foi publicado no jornal Folha do Estado de hoje. O texto leva em consideração alguns princípios básicos estudados na escola, como a valorização do homem, as virtudes, e a capacidade humana para o bem, o belo e o justo. Ela também questiona o que separa figuras tão nobres como Mandela, de homens comuns como nós.

Leia no jornal: http://www.magtab.com/leitor/543/edicao/6643


sábado, 7 de dezembro de 2013

DICA DE FILME




"Quanto mais conheço uma coisa...mais percebo o quanto desconheço o resto. O que existe é um oceano de desconhecimento, em princípio infinito. Nunca vamos poder saber tudo, ter uma visão completa, o que nos torna mais humanos e menos deuses"


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

INVICTUS/ INVENCÍVEL




~ O poema que inspirou Nelson Mandela ~

Quando aprisionado em Robben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras de William Ernest Henley a esperança e a força necessárias para se manter vivo. Mandela conta que toda vez que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um 'companheiro' para a dor.


Invictus

Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado-a-lado
Eu agradeço aos deuses que existem
Por minha alma indomável

Nas garras cruéis da circunstância
Eu não tremo ou me desespero
Sob os duros golpes do destino
Minha cabeça sangra, mas não se curva

Além deste lugar de raiva e pranto
Paira somente o horror da sombra
E, ainda assim, a ameaça do tempo
Vai me encontrar e há de achar-me, destemido

Não importa quão estreito é o portão,
Não importa o tamanho do castigo.
Eu sou o dono do meu destino.
Eu sou o capitão da minha alma.


>>Quem foi William Ernest Henley?<<
Poeta e crítico da Era Vitoriana (No Reino Unido foi o período do reinado da rainha Vitória, em meados do século 19, de junho de 1837 a janeiro de 1901). O poema foi escrito em 1875 e publicado pela primeira vez em 1888. Na idade de 12 anos, Henley foi vítima de tuberculose do osso. Poucos anos depois, a doença evoluiu para o pé, e os médicos anunciaram que a única maneira de salvar a sua vida era amputar diretamente abaixo do joelho. Ele foi amputado quando tinha 16 anos. Trabalhou para sustentar a mãe e os irmãos após a morte de seu pai e perdeu sua única filha, de 6 anos, vítima de meningite. Em 1875, ele escreveu o poema 'Invictus' de uma cama de hospital. Apesar de sua deficiência, ele sobreviveu com um pé intacto e levou uma vida ativa até a sua morte aos 53 anos de idade.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

FLAGRANTES DO BEM


Jornalismo mostra o outro lado da sociedade, o lado humano: câmeras instaladas para flagrar furtos, roubos e acidentes registram cerca de 600 atos heróicos de pessoas anônimas, pessoas dispostas a praticar o bem, a ajudar o outro: http://eprarir.net/cameras-posicionadas-para-flagrar-bandidos-flagram-outra-coisa/

"Sempre há alguém disposto a ensinar o caminho certo a quem não pode ver" .

Que tal também ser um 'herói cotidiano'? Bom dia! Muita inspiração nesta semana que acabou de se iniciar...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A ARTE DE VIVER, por Epicteto





"Lembre-se que você deve se comportar na vida como se estivesse num banquete. Um prato lhe é passado pelo círculo dos convivas até chegar a você; estenda a sua mão e polidamente o segure. Ele passa por você; não pare o seu movimento. Ele ainda não chegou até você, não seja impaciente para obtê-lo, mas espere até que chegue a sua vez. Contenha-se assim com relação às crianças, esposa, cargo, riquezas, até que um dia você venha a ser digno do banquete com os deuses. Mas se quando eles (todos esses elementos da vida) estiverem postados à sua frente, você não os considerar, mas sim, desprezar, então você não somente irá compartilhar do banquete dos deuses mas também do seu poder. Foi assim fazendo que Diógenes e Heráclito e homens como eles foram chamados de divinos e mereceram esse título"

(O manual, item 15)





[Epicteto foi um filósofo estoico, como Sêneca, enfatizava que a 'virtude é suficiente para a felicidade', ou seja, agir por dever, por isso um sábio era imune aos infortúnios. Também pregava que o que aflige o homem não são as coisas externas e sim o que o homem pensa/sente sobre as coisas externas. Uma das máximas estoicas: 'Há coisas que dependem de nós e há coisas que não dependem de nós'. ]

Ação voluntária: mude você, mude o mundo


Membros da Nova Acrópole Cuiabá, outros voluntários e alguns moradores realizaram a limpeza e revitalização da praça que fica em frente ao Residencial Boutros Nadaf, Rua C, Quadra 1, próximo ao bairro 1º de Março, em Cuiabá. A turma não era muito grande, mas trabalhou com muita 'vontade', alegria e consciência de que num processo de mudança a gente precisa começar pela gente mesmo.

Agradecimentos aos nossos patrocinadores da ação: Tintas Maxvinil (que fez a doação de todas as tintas para pintura de meio fio, escadas, muros, etc) e ao Bota Fora (contêiner para armazenamento de todo o lixo). E também à TV Record (canal 10 - Grupo Gazeta) que esteve conosco para registrar esse momento e incentivar iniciativas como a nossa, afinal, a mídia precisa de jornalismo do bem


Dona Antônia pintando a trave do 'goool'

(continue vendo as fotos - clique abaixo)

Dia Mundial da Filosofia em Cuiabá: álbum

No sábado, dia 9/11, a Nova Acrópole Cuiabá realizou duas palestras, uma exposição com a linha do tempo das principais escolas de filosofia na história e ainda apresentações culturais na Livraria Janina, Shopping Três Américas. Atividades abertas ao público e 'gratuitas'. Sucesso absoluto. Equipe está de parabéns.

Nossos agradecimentos: à livraria Janina que gentilmente nos cedeu o espaço e tão bem nos recebeu. Obrigada!!!


Diretor da N.A. Cuiabá, Roni Almeida, faz aberta do
evento, explicando um pouco sobre a proposta da
Nova Acrópole
(continue vendo as fotos - clique abaixo)

sábado, 9 de novembro de 2013

Os versos de Ouro, de Pitágoras




"(...) Leva bem a sério o seguinte: Deves enfrentar e vencer as paixões:

Primeiro a gula, depois a preguiça, a luxúria, e a raiva.
Não faz junto com outros, nem sozinho, o que te dá vergonha.
E, sobretudo, respeita a ti mesmo.
Pratica a justiça com teus atos e com tuas palavras.
E estabelece o hábito de nunca agir impensadamente.
Mas lembra sempre um fato, o de que a morte virá a todos;
E que as coisas boas do mundo são incertas, e assim como podem ser conquistadas, podem ser perdidas.
Suporta com paciência e sem murmúrio a tua parte, seja qual for,
Dos sofrimentos que o destino determinado pelos deuses lança sobre os seres humanos.
Mas esforça-te por aliviar a tua dor no que for possível.
E lembra que o destino não manda muitas desgraças aos bons...."

(trecho - material de divulgação da Nova Acrópole Brasil http://www.acropole.org.br/)

Na mídia: Dia Mundial da Filosofia em Cuiabá


A Nova Acrópole comemora hoje, com uma programação das 17h às 20h, na livraria Janina do shopping Três Américas o Dia Mundial da Filosofia. Confira a cobertura da imprensa de Mato Grosso!!!

[Outras informações: (65) 3623-8051/8127-4020. A escola fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal]

No jornal Diário de Cuiabá


No jornal Folha do Estado

  
No site Expresso MT:



No blog Tyrannous:


No blog Fuzuê das Artes:

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Você é um filósofo?



Pode não parecer, mas a natureza filosófica é inerente a todo ser humano, todos em algum momento se questionam ou se questionarão ‘por que estou aqui?’, 'para onde vou?', 'qual o significa da vida?', 'viver é apenas...isso?'. É justamente esse 'buscar' pelo mistério, por aquilo que está oculto (pois não conhecemos, ignoramos), chamado pelos sábios de 'consciência', que diferencia um homem de um animal que vive apenas seus instintos.

Se você é um buscador, saiba mais sobre a proposta da filosofia da Nova Acrópole, 'à maneira clássica' porque incentiva seus alunos a praticar os ensinamentos contidos nas tradições como forma de atingir a sabedoria. E sabedoria é 'saber viver'. Nos ensinam desde que nascemos: a falar, a andar, a usar talheres, a andar de bicicleta, a falar outros idiomas, uma profissão, mas quem nos ensina a viver? Quem nos ensina a arte de conviver, e de amar o outro? Justamente nisso que a filosofia à maneira clássica pode ajudá-lo...

Participe do nosso evento 'Dia Mundial da Arte', conheça mais sobre a Nova Acrópole no Brasil e no mundo, pois está presente em pelo menos 55 países, em quase todos os estados brasileiros. Em Cuiabá, o evento será amanhã (9/11), a partir das 16h, na livraria Janina do shopping Três Américas.

Mais informações: https://www.facebook.com/events/169977943209098/
~ Nossos telefones: (65) 3623-8051/8127-4020 ~

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Participe do nosso voluntariado



Além de preparar as palestras em comemoração Dia Mundial da Filosofia, no dia 9/11, sábado, a Nova Acrópole Cuiabá também realizará uma ação voluntária no domingo (10/11). Como a proposta é 'filosofia prática', ou seja, não basta pensar e querer um mundo melhor, é preciso 'agir', os alunos da escola irão limpar e revitalizar uma praça no bairro 1º de Março, próximo ao Grande CPA. O local fica em frente ao Residencial Boutros Nadaf, Rua C, Quadra 1.

Quem quiser participar, mesmo não sendo aluno da escola, pode 'chegar'. A concentração será, repetindo, no dia 10/11 (domingo), às 8h ,na sede da Nova Acrópole: na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal. [Contato para informações: (65) 3623-8051/8127-4020.]

LEMBRANDO: A Nova Acrópole está com uma turma com inscrições abertas, às sextas-feiras! Venha participar, se gostar, comece estudar com a gente. Venha descobrir o que é a filosofia e o quanto ela pode ajudá-lo a encontrar um sentido de vida mais profundo para a sua vida.


Por que 'Dia Mundial de Filosofia' em novembro?



~ Só é útil o conhecimento que nos torna melhores ~
Sócrates

O DIA MUNDIAL DA FILOSOFIA foi instituído em 9 de novembro pela Unesco, fazendo referência à data aproximada em que o filósofo grego Sócrates bebeu cicuta (veneno), no ano de 399 antes de Cristo. Quer saber mais a respeito? participe do nosso evento, a partir das 14h, na Livraria Janina do shopping Três Américas!

[ Outras informações: (65) 3623-8051/8127-4020]

O Sol segundo as tradições


'Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão' 
Confúcio

Nas mais diversas culturas, inclusive as indígenas, o Sol é cultuado como o 'sol interior', o coração do Homem de onde deve brotar os melhores sentimentos, aqueles que impregnam o seu ser de coragem. Coragem é agir com o coração, não remetendo ao sentimentalismo barato, e sim às virtudes, como justiça, amor, temperança. Ele tem a cor que simboliza alquimicamente o 'Homem de Ouro', ou seja, é a cor da sabedoria, dos sábios. Na natureza, o Sol traz a vida, está no centro do sistema solar...é o que 'integra', une, e Unidade representa Deus.

Que tal, nesta manhã tão bela, evocarmos o nosso Sol interior? Que tal representarmos o Sol na vida das pessoas que estão a nossa volta?

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Como aplicar a Justiça?




~ Ghandi diz mais: Não se constrói uma nação justa sem homens justos! ~

Justiça é um dos conceitos mais refletidos pelo filósofo Platão, especialmente em A República, uma das suas mais importantes obras que narra a partir de diálogos os meios de se chegar a um Estado ideal, onde a justiça prevaleça. Você quer compreender melhor essas ideias? Então venha conhecer o curso de filosofia da Nova Acrópole Cuiabá!

Ainda estamos com matrículas abertas para a turma de sexta-feira!

[Informações: (65) 3623-8051/8127-4020. Nosso Facebook: www.facebook.com.br/NovaAcropoleCuiaba]

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Professora Lúcia Helena Galvão faz palestra em Cuiabá


A diretora e professora da Nova Acrópole Nacional, de Brasília, Lúcia Helena Galvão, trouxe uma história simbólica 'Os 10 touros' para representar a saga do homem conforme a sabedoria oriental durante uma palestra, no sábado (2/11), a partir das 20h, na Nova Acrópole Cuiabá, capital de Mato Grosso 

O que um garoto franzino, armado com uma cordinha e à procura de um touro tem a ver conosco? Muito. Ela explica que esse garoto 'somos nós'. Franzino porque vivemos um momento histórico em que a humanidade está muito débil diante do touro, que simboliza como na história do Bhagavad Gîta (epopeia hindu de 5 mil anos - Índia) os nossos 'kuravas' (ou defeitos/limitações), e está forte, valente, perigoso, vive a 'nos dar rasteiras'. O maior problema não é ter um touro, mas não saber como controlá-lo: na maioria das vezes ele, que deveria ser apenas um instrumento, tem o poder das decisões, guiando os homens ao pior de si, que são pelos instintos e, especialmente, egoísmo. É a falsa ideia da 'separatividade', dita por Platão e mostrada em uma síntese do seu trabalho, o Mito da Caverna.

'Que prisão é esta na qual nos encontramos'? Que touro é este? Eu tenho um? Será que eu tenho coragem de procurá-lo? Como fazer isso? Só para você entender, estar na caverna é como viver a simbologia do Minotauro, que é um homem com cabeça de touro porque o 'Eu animal' está no comando. Na caverna porque os homens acorrentados nem percebem que aquelas projeções na parede são falsas...eles são manipulados a partir dos seus instintos pelos homens da caverna. Mas, venha cá, quantas vezes não fomos nós esses senhores? Quantas vezes manipulamos os outros por sabermos mais ou por puro egoísmo? Lúcia Helena chama a atenção para que possamos fazer reflexões internas, já que o problema geralmente não é 'o touro do outro' e sim o próprio. "A melhor maneira de mudar o mundo é encarar o próprio touro, educá-lo, como fazemos com um cãozinho que adotamos e temos que mostrar cotidianamente, até ele aprender, onde comer, com fazer suas necessidades, como se comportar, exige-se paciência, perseverança".

O filósofo sabe que precisa procurar seu touro. Então sai em busca...quem procura acha. Mas, meio de lado, sem saber direito como fazê-lo, quer encarar o bicho...que parece muito grande! A inteligência e a estratégia são ferramentas importantes na hora de se domar esse animal aparentemente feroz. O herói Hércules mostrou uma técnica interessante: tapou-lhe as narinas, deste modo, sem ar, não resistiria. Para quem tem conhecimento da filosofia à maneira clássica, sabe, 'ar tem a ver com o corpo astral', ou seja, o que gostamos ou não de fazer, de onde nascem as motivações. "Depuração do gosto ajuda muito na educação do nosso touro, não é fácil, nem simples, mas vale a pena desenvolver novos hábitos de vida". Já o rapaz da historinha resolveu amarrar as pernas do touro, claro, num ato de coragem, o que simbolicamente nos mostra que 'é preciso ir na base', e onde nascem todas as coisas? No pensamento, no mundo das ideias. Ou seja, é preciso enxergar os defeitos como defeitos. Com essa visão clara de si mesmo, sem justificativas, sem verdades pela metade é possível realizar uma batalha mais justa..."Para combater defeitos é preciso admiti-los primeiro, saber a dimensão deles, analisar, é preciso ter coragem de admitir para si mesmo e não se justificar mais".

Teseu vence o Minotauro com a ajuda de Ariadne
Mais que força, inteligência e coragem

Várias civilizações têm seus heróis representando essa luta contra o touro...algumas, como a egípcia, já transcenderam, tornaram o touro apenas um veículo que possa servi-los a um bem supremo. O sábio, como Lao Tsé, mostra que isso é possível, há histórias sobre ele atravessando a China no lombo do seu boi, tocando uma flauta, tranquilo da vida, rumo a Índia. Isso representa o domínio completo de si mesmo, do seu Eu animal. Os 10 passos até chegar à unidade completa, como Buda e outros mestres, são o caminho da evolução humana, a saga do homem. Sem perder isso de vista, é possível dar os primeiros passos rumo à libertação e à iluminação. "A evolução não é uma condição inexorável, sem esforço, sem empreender a batalha todos os dias, o homem não vai chegar aonde deve chegar. Por isso qualquer passo é importante, ainda que pequeno". Lúcia lembra que há dois caminhos para se chegar ao touro, para educá-lo, um deles é por meio da consciência, à maneira filosófica, 'eu tenho um touro, vou procurá-lo', o outro é por meio das provas da vida, que quase sempre são mais dolorosas. "Ninguém deixa de ter desafios, mas quando estamos preparados para a batalha, quando refletimos e planejamos, o caminho se torna mais inteligível, sofremos menos, pois enxergamos tudo como oportunidades de crescimento".

Veja algumas fotos do evento, seguido por um delicioso jantar e apresentações culturais dos alunos da Nova Acrópole Cuiabá:

Escritora Isabella Arruda lança 'Histórias para despertar' em Cuiabá



O evento foi realizado no sábado (02/11), uma tarde muito agradável, em que Isabella Arruda desenvolveu vários contos de fadas com fundo filosófico para as crianças e jovens de Cuiabá. Mesmo os adultos que estavam na plateia se sentiram tocados pelas histórias que trazem muitos pontos de reflexão.


A estudante do Merlin em Cuiabá, Julia Domingues Santos, adorou o livro. Quis até dedicatória e posar para foto com a escritora Isabella, que é estudante de Direito na UnB, e aluna da Nova Acrópole Brasília, onde deu seus primeiros passos na elaboração do livro durante o trabalho voluntário com as crianças do Merlin, o que ela avalia 'como fonte de inspiração'.


O que aconteceria se de repente todos os órgãos do corpo, mãos, pés, braços, pescoço resolvessem, a partir de uma decisão democrática, em que a maioria resolve o que fazer, livrar-se da cabeça? 'Ela só fica ali parada, achando que sabe tudo', diz as mãos, obtendo votos favoráveis de quase todo o corpo...quando num ato de coragem, o coração, sozinho, defende a cabeça: 'Mas ela pensa por todos nós, se não fosse por ela, o corpo não funcionaria!'. Mesmo assim, decidida, a maioria resolveu pelo fim da cabeça, provocando, claro, a morte de todos. Será que esta história tem a ver com a nossa sociedade? Isabella faz um convite à reflexão sobre sociopolítica (unidade fora de nós, na visão acropolitana)...


A plateia prestigia a escritora Isabella, que tão bem conduziu os trabalhos da tarde. Para o bom observador, foi possível ver que o livro resume todo o curso básico de filosofia, com histórias que falam de Confúcio (sábio da China), Aristóteles, Platão, Egito, Índia (e a constituição septenária), etc. A escola Nova Acrópole Cuiabá agradece a participação de todos!

Cuiabá realizará palestras no 'Dia Mundial da Filosofia'



No dia 9 de novembro, todas as escolas Nova Acrópole em todo o mundo (são mais de 55 países) programaram várias atividades em comemoração ao Dia Mundial da Filosofia, data escolhida pela Unesco.

Em Cuiabá, a partir das 14h, haverá uma exposição 'linha do tempo' com as principais escolas de filosofia na história. Também estão programadas duas palestras: às 17h, e às 20h, no auditório da Livraria Janina do Shopping Três Américas.

Você sabe qual o papel da filosofia na construção da história? Então venha saber! 

[Outras informações na Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020. A escola fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal]

sábado, 2 de novembro de 2013

Reflexões sobre a morte: Bardo Thodol, o livro dos mortos tibetano



Nesta data oportuna, nós indicamos a você assistir à palestra da diretora nacional da Nova Acrópole Brasil, Lúcia Helena Galvão, 'Bardo Thodol, o livro dos mortos tibetano' (parte 1): http://www.youtube.com/watch?v=FKJGsSV46WU

Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=_2_g1cJj3Ss

O livro Bardo significa 'a travessia', o processo de passar pelo portal, umbral, ou seja, a libertação do momento da morte. Lúcia explica que temos vários processos como esse 'de vida e morte' dentro da própria vida. A morte seria, portanto, sair de um patamar de consciência para outro. Observe: quando crescemos, algo morre para dar espaço a algo novo, e isso não se faz sem dor, sem guerra, ou seja, temos vários 'Bardos' ao longo da vida...

Saber morrer é uma consequência natural de saber viver. A mentalidade oriental sobre a morte não é parecida com a nossa. A morte física, para esse povo, é uma das muitas mortes ao longo da vida e não é a mais importante, porque ela não leva de nós o que é mais importante. Há mortes mais delicadas do que a física, já que os tibetanos não acreditam que algo possa se extinguir. Saber crescer, saber aproveitar as oportunidades para chegar a outro patamar sim é saber viver! E quando 'não se vive' em vida sim, é algo muito mais delicado do que perder as vestes do corpo físico. 

Sobre o Tibet, o que veio a público: a invasão da China, discussões políticas. Dalai Lama faz viagens pelo mundo em protesto pacífico. Não se sabe muito. País longínquo, com um líder religioso que não sabemos nem que religião tem, será que é o mesmo 'Zen Budismo' da China? Ou daquele Budismo que nasceu com Buda, na China?

Nós compilamos alguns trechos apenas. Se quiser entender melhor sobre o livro dos mortos 'que nos ensina a viver', porque nada melhor do que a proximidade com Ela, para nos resgatar o 'sentido mais profundo da vida', assista aos vídeos com a palestra! Excelente feriado, excelentes reflexões! ^^

JORNAL FOLHA DO ESTADO HOJE: tarde de contos e lançamento de livro de histórias


A Nova Acrópole Cuiabá traz a magia das histórias que embalam os sonhos das crianças na fase mais mágica de suas vidas hoje (02/11), a partir das 16h, atividade gratuita e aberta para crianças e adultos

 “É comum a criança terminar de ouvir a história e querer vestir-se igual ao personagem preferido. Se a criança puder vincular o Conto com a virtude que está desenvolvendo, mesmo quando adulta, essa relação não se perderá” (Isabella Arruda, escritora e aluna da Nova Acrópole de Brasília)

Leia a reportagem completa no caderno Folha 3, no link do jornal Folha do Estado, de Mato Grosso: http://www.folhadoestado.com.br/manutencao/

DIÁRIO DE CUIABÁ HOJE: Contos infantis ganham vida



O evento da Nova Acrópole Cuiabá traz a magia das histórias que embalam os sonhos das crianças na fase mais mágica de suas vidas hoje (02/11), às 16h, atividade gratuita

“Se a criança puder vincular o Conto com a virtude que está desenvolvendo, mesmo quando adulta, essa relação não se perderá” (Isabela Arruda, escritora e aluna da Nova Acrópole Brasília)

Caroline Pilz Pinnow

Era uma vez uma menininha linda de quem todo mundo gostava, principalmente a avó, que não sabia mais o que inventar para agradá-la. Certa vez, deu a ela um chapeuzinho de veludo vermelho que a menina não tirou mais da cabeça. Por isso, todo mundo acabou chamando-a ‘Chapeuzinho Vermelho’. A história desta garotinha já é bem conhecida, o que poucos ainda sabem é que a saga dela tem muito a ver com a vida humana. O lobo nesta história representa o eu animal, aquele que devora o ser humano que há em cada ser. A Chapeuzinho simboliza o homem que precisa passar pela floresta e enfrentar os desafios, assim como na vida. Já a vovozinha é o símbolo da sabedoria que deverá ser resgatada de dentro do homem animal (lobo). Os contos de fadas são muito mais do que historinhas e por muito tempo foram usados na educação das crianças. Resgatar a simbologia existente em cada um deles é o papel da obra ‘Histórias para despertar’, da estudante de Direito Isabella Arruda, aluna da Nova Acrópole de Brasília que estará no sábado (02/11), às 16h, na sede da escola de filosofia de Cuiabá para uma ‘tarde de contos’, com lançamento do livro em Mato Grosso para 17h30. A entrada é franca e aberta ao público.

Os contos de fadas se baseiam em mitos e tradicionalmente foram repassados de forma oral. Eram a oportunidade que a criança tinha de entrar em contato com um mundo encantado, onde ela tem o poder de ser quem quiser, encarnar o papel do herói, do príncipe, ou da heroína e da princesa. Era função dos contos, despertar as qualidades latentes da alma. “A criança, quando houve uma história, não a entende por meio do intelecto, mas a vive interiormente”, explica a autora. Ela conta que muitas vezes o herói tem que lutar com bruxas e outros seres malvados (que representam os instintos) para poder resgatar a alma prisioneira (a princesa) e casar-se com ela. Contos como os da ‘Bela Adormecida’, ‘Branca de Neve’, ‘Cinderela’ e a ‘Gata Borralheira’ têm esse tema. Ao término de cada história vem o ‘foram felizes para sempre’, porque, na realidade, não se trata da união entre seres mortais e sim de um elo que unifica o Ser Humano com sua Alma.

Nova Acrópole Cuiabá

É uma escola de filosofia à maneira clássica, que busca fazer o estudo comparado das principais civilizações, sempre com o intuito de aplicar esses conhecimentos à prática, ou seja, como manual na ‘construção de si mesmo’. Há uma turma de estudos com matrículas abertas, o curso básico tem duração de sete meses, uma vez por semana, com matérias como Ética, Sociopolítica e Filosofia da História, em que os principais grandes pensadores e filósofos da cultura ocidental e oriental são estudados. Além disso, a escola também proporciona atividades extras para vivências culturais e práticas, como leitura comentada de obras clássicas, oficinas de xadrez, de poesia, recitais de poesia e trabalho voluntário.  Outras informações: (65) 3623-8051/8127-4020. Acompanhe nossas notícias e programações: www.facebook.com/NovaAcropoleCuiaba.

Leia a reportagem completa no caderno Ilustre, do jornal Diário de Cuiabá: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=441378

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

AMANHÃ: Tarde de contos de fada, com a escritora Isabella Arruda


A história da Chapeuzinho vermelho é repleta de símbolos interessantes
A vovó é sinônimo de sabedoria, a menina significa 'nós' (humanos)
em sua saga pela vida, e o lobo mau representa nossos instintos

O evento é gratuito, será realizado amanhã, a partir das 16h, na Nova Acrópole Cuiabá, é aberto a crianças, jovens e adultos!

ISABELLA ARRUDA é estudante de Direito da UnB, membro da escola de filosofia Nova Acrópole de Brasília, e vem a Cuiabá lançar seu livro 'Histórias para despertar' também em terras mato-grossenses. “Se a criança puder vincular o Conto com a virtude que está desenvolvendo, mesmo quando adulta, essa relação não se perderá”, explica a jovem acropolitana.

Você qual é a importância dos contos de fada?

Era uma vez uma menininha linda de quem todo mundo gostava, principalmente a avó, que não sabia mais o que inventar para agradá-la. Certa vez, deu a ela um chapeuzinho de veludo vermelho que a menina não tirou mais da cabeça. Por isso, todo mundo acabou chamando-a ‘Chapeuzinho Vermelho’. A história desta garotinha já é bem conhecida, o que poucos ainda sabem é que a saga dela tem muito a ver com a vida humana. O lobo nesta história representa o eu animal, aquele que devora o ser humano que há em cada ser. A Chapeuzinho simboliza o homem que precisa passar pela floresta e enfrentar os desafios, assim como na vida. Já a vovozinha é o símbolo da sabedoria que deverá ser resgatada de dentro do homem animal (lobo). Os contos de fadas são muito mais do que historinhas e por muito tempo foram usados na educação das crianças. Resgatar a simbologia existente em cada um deles é justamente a proposta do livro de Isabela Arruda.

O 'felizes para sempre' remete ao encontro eterno do ser
humano com a sua alma imortal
Os contos de fadas se baseiam em mitos e tradicionalmente foram repassados de forma oral. Eram a oportunidade que a criança tinha de entrar em contato com um mundo encantado, onde ela tem o poder de ser quem quiser, encarnar o papel do herói, do príncipe, ou da heroína e da princesa. Era função dos contos, despertar as qualidades latentes da alma. “A criança, quando houve uma história, não a entende por meio do intelecto, mas a vive interiormente”. Isabella conta que muitas vezes o herói tem que lutar com bruxas e outros seres malvados (que representam os instintos) para poder resgatar a alma prisioneira (a princesa) e casar-se com ela. Contos como os da ‘Bela Adormecida’, ‘Branca de Neve’, ‘Cinderela’ e a ‘Gata Borralheira’ têm esse tema. Ao término de cada história vem o ‘foram felizes para sempre’, porque, na realidade, não se trata da união entre seres mortais e sim de um elo que unifica o Ser Humano com sua Alma.

A Nova Acrópole busca resgatar essas figuras e símbolos que são essenciais na formação de crianças e jovens, pois são exemplos importante na formação do caráter. Quem quiser saber mais sobre o evento, ligo para nós!

[Nossos telefones em Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020]

HOJE: OFICINA DE POESIA


O poeta mato-grossense Wilson Trannin ministrará oficina de poesia hoje (01/11), a partir das 21h, gratuitamente, na escola de filosofia Nova Acrópole Cuiabá

Os encontros são quinzenais, sempre no mesmo horário, e abertos ao público. Não é preciso ter conhecimento prévio de poesia ou filosofia para participar. A OFICINA É ABERTA AO PÚBLICO E GRATUITA. Wilson lançou em Cuiabá, no mês de agosto, seu primeiro livro 'Poesia & Encanto', obra que nasceu do contato deste poeta com os ensinamentos da filosofia, ou seja, do autoconhecimento e do aperfeiçoamento dos valores humanos, que são as virtudes. Os participantes serão conduzidos a partir desse mesmo processo 'interior' ao contato com a 'mestra poesia'.

Sobre a imagem ilustrativa: Calíope (bela voz), a primeira entre as irmãs, era a musa da eloquência (primeira, da direita para esquerda) e Urânia (a celestial), musa da astronomia e astrologia. O quadro é do artista Simon Vouet (Paris, 1590 a 1649), um pintor barroco francês.

A musas eram entidades mitológicas a quem era atribuída, na Grécia Antiga, a capacidade de inspirar a criação artística ou científica. Na mitologia grega, eram as nove filhas de Mnemosine (memória) e Zeus. O templo das musas era o Museion, termo que deu origem à palavra museu nas diversas línguas indo-europeias como local de cultivo e preservação das artes e ciências.

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020]

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Como lidar com a solidão?



A professora da Nova Acrópole de Brasília, Lúcia Helena Galvão, afirma que para 'lidar com a solidão' é preciso primeiramente observar como a enxergamos:

Se é como um momento especial, a exemplo da música 'Casa no campo', de Renato Teixeira... http://www.youtube.com/watch?v=V1TLX2fZG8w

Ou como uma fera que nos devora, na descrição da música de Alceu Valença....
http://www.youtube.com/watch?v=vctGmDWn9sc

Afinal de contas, o que sofremos será que é de solidão ou isolamento? Pesquisas apontam que ao comparar municípios pequenos, com até 4 mil habitantes, e São Paulo, onde há na região cerca de 18 milhões de pessoas, o fenômeno 'solidão' estaticamente maior é na região metropolitana paulista, a mais populosa do Brasil. Ou seja, os mais solitários parecem estar curiosamente no meio de milhões de pessoas, não faltando, deste modo, a presença do 'outro'. O que falta, então?

Lúcia Helena explica que para Platão, 'A solidão é o ateliê onde o atento artista de si mesmo trabalha a matéria da vida, não há arte ou beleza em geral sem ela'. A solidão negativa seria, deste modo, estar desacompanhado de si mesmo. Como o ser humano é evidentemente um ser social, necessita compartilhar afetividade, estar com o outro, estudos antropológicos e arqueológicos mostram que há milhões de anos os humanos já viviam em comunidade. Mas aí está a grande chave: para 'compartilhar' há que se ter algo a oferecer, não simplesmente 'a receber'.

Professora Lúcia Helena Galvão esclarece que apenas
quando não temos vida interior estar sozinho
é um incômodo
Muitas pessoas dizem que a vida é um 'vazio' e que o outro trará tudo aquilo da qual necessita, estabelecendo uma relação de passividade com a vida, com os relacionamentos, praticamente uma relação vampiresca, de mão única. "O homem que não tem vida interior vai esperar que o sentido da sua vida seja preenchido pelo outro, quando isso não ocorre se sente frustrado, o que gera ressentimentos, traumas que levam ao isolamento. Mas tudo isso porque depositou sua felicidade nas mãos de outras pessoas, mas é necessário entender que o outro pode apenas caminhar ao nosso lado".

Como fazer para desenvolver esse ritmo de preenchimento interno? Como buscar em nós o sentido da vida e as nossas motivações?

Confira a nossa programação para esta semana! Participe!


Programe-se: Dia Mundial da Filosofia




A Nova Acrópole Cuiabá trará duas palestras no dia 9/11 e uma exposição com a linha do tempo das principais escolas de filosofia da humanidade. Também teremos uma ação voluntária envolvendo alunos e a comunidade no domingo, dia 10/11.

Em breve divulgaremos a programação oficial, com horários e local. Mas tudo é aberto ao público e gratuito, se você se interessar, ligue para nós!

[ NOVA ACRÓPOLE CUIABÁ: (65) 3623-8051/8127-4020. A escola fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal]

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

E por falar em alma...


Nos contos e histórias cavalheirescas a dama sempre representa a alma humana, que muitas vezes está aprisionada na torre do castelo aguardando a vinda de um príncipe corajoso para libertá-la. Pelo caminho, esse nobre cavalheiro que embarca nesta aventura apenas com sua valentia recebe presentes mágicos, como uma espada e um escudo mágico. Assim é o homem que empreende batalha para a conquista de si mesmo brindado com as ferramentas e oportunidades de que precisa para obter a vitória.

Medo, um passo adiante. Esse é o lema de todo grande herói.

Por que na maioria das vezes não combatemos nossos defeitos? Por que é tão difícil?


No livro sagrado hindu 'Bhagavad Gîtâ' (cerca 5 de séculos a. C.), que narra a história da guerra entre os soldados Pandavas e os Kuravas para conquistar Hastinapura (ou Cidade dos Elefantes) o guerreiro Arjuna, comandante dos Pandavas, em desânimo, diz a Krishna, seu mentor:

"Ó Senhor, vendo eu as faces e os vultos dos parentes que querem lutar uns contra os outros sinto exaustos de forças os meus membros e sem sangue o meu coração. As minhas pernas tremem, os meus braços não me obedecem; a minha face está em agonia; a febre queima-me a pele; os pensamentos se confundem no meu cérebro; todo o meu corpo está em convulsões de horror; o arco cai das minhas mãos (...) Não vejo nada de bom em matar em guerra os meus parentes e meus companheiros"

Quantas vezes recuamos diante da luta contra nós mesmos, contra aquilo que nos impede de crescer, de nos tornar mais éticos, íntegros, amorosos e fortes. Quantas vezes nos identificamos tanto com 'aqueles defeitinhos', como a preguiça, a maledicência, a inveja, a cobiça, a gula, a falta de comprometimento, a 'supersinceridade', os ciúmes, ou todo tipo de comportamento egoísta e materialista que nos afasta de nós mesmos, do nosso Eu superior, da conexão com o outro...quantas vezes fraquejamos diante desses defeitos que nos são tão familiares que parecem até nossos parentes! Já parou para pensar nisso?

Então Krishna, o mestre, responde:

"Donde te vem, ó Arjuna, essa covardia? Esta fraqueza, indigna de um homem, faz-te infeliz, pois te fecha as portas do céu. Não te entregues a ela; sacode de ti essa cisma desprezível; levanta-te resoluto e bravo, ó vencedor dos inimigos!"

(...) "Aquele que pensa, em sua ignorância: 'Eu mato' ou 'eu serei morto', procede como criança que não tem conhecimento da verdade, porque o que 'É' na realidade, é eterno, e o Eterno não pode matar nem ser morto".

Portanto, combater os próprios defeitos exige auto-conhecimento na medida em que nos questionamos: 'O que em mim é eterno, o que em mim sobreviverá ao tempo, ou seja, por séculos e milênios?', pois apenas aquilo que não morrerá é eterno, aquilo que é eterno reside no 'Eu sou', no mais, todo o resto perecerá. Investir no que é eterno, como uma semente que é lançada em terra às vezes meio árida, que precisa de muito cuidado para crescer e sobreviver, é a missão do filósofo que anseia pela sabedoria. Sabedoria esta que não têm, mas que quer muito alcançar...

O que em você é eterno? Quais as sementes do 'Eu sou' está cultivando? O que realmente importa? Você costuma enxergar os seus 'Kuravas' (defeitos)? Sabe enumerar seus 'Pandavas' (qualidades/virtudes - em essência)? Costuma ouvir a voz do seu mestre interior, Krishna, como Arjuna fez? Arjuna, o guerreiro que representa a humanidade na sua saga. 

Curiosidade: Hastinapura é a Cidade dos Elefantes porque na cultura da Índia o elefante representa sabedoria, olhos pequenos (para pouco enxergar o mundo exterior), orelhas grandes para muito ouvir e compreender, ele tem patas grandes, porém, no seu caminhar, respeita inclusive as trilhas das formigas (como um sábio deve fazer, respeitar a toda forma de vida). O mais importante é que tem 'vontade' inabalável, já que se ouvir um chamado da sua manada passará por qualquer obstáculo para se juntar aos seus. Assim deveria ser o homem, um ser de muita vontade.

Esse livro, que é na verdade uma sabedoria muito antiga que trata dessa batalha interna do ser humano e é um manual para quem está disposto a vencer a si mesmo, está disponível para aquisição na livraria da Nova Acrópole Brasil: http://www.lgbvirtual.com.br/

Na Nova Acrópole Cuiabá os alunos têm disponível a leitura comentada da obra todas as quartas-feiras, das 19h30 às 20h30, a atividade é gratuita.

domingo, 27 de outubro de 2013

O mágico de Oz e a saga da humanidade

Aluna Merlim, Júlia Domingues Santos, cantando a música
que é tema do filme. Bela performance 


A palestra realizada na noite de sábado (26/10), pela estudante de filosofia na Nova Acrópole Cuiabá, Rose Domingues, mostrou que a Dorothy representa a alma humana em sua juventude eterna.

 Mas, o que é ser ‘jovem de alma’? Um dos atributos é o desenvolvimento da coragem, que do latim seria ‘agir’ com o ‘coração’.  Agir com o coração é sempre colocar o melhor de nós em tudo, é buscar desenvolver atitudes elevadas e que transformem efetivamente o mundo em um lugar melhor de se viver. Começando por nós mesmos, claro. O 'jovem de alma' também traz em si o símbolo por possuir ‘sede de aventura’, sempre atrás de resolver mistérios, com a justiça ao seu lado e proporcionando o melhor a todos (unidade/amor). A Dorothy vai para Oz em busca de aventura! 

Na história também fica evidente que ela é uma pessoa de natureza simples, como um livro aberto sempre, coração puro, sempre disposta a ajudar os outros, mesmo aquelas pessoas que não conhece. Não 
tem uma mente complexa, que pensa nos benefícios ou prejuízos que determinadas situações lhe poderiam causar (egoísmo). Essa é uma das chaves para a felicidade e a conquista da sabedoria: andar pela trilha dos tijolos amarelos rumo à Cidade das Esmeraldas. "Amarelo porque reluz como ouro, ouro para Buda representa o caminho do meio, ouro porque é amarelo como o Sol, o sol nas tradições representa Deus, representa o fogo eterno das virtudes. Esmeraldo é uma joia, como é a sabedoria para nós, o verde pode nos remeter à conexão com a natureza, para que possamos nos tornar uno com tudo e todos", explica Rose.

Além da palestra, houve um diálogo filosófico e uma bela música apresentada pela pequena aluna Merlim, Júlia Domingues Santos, da música 'Somewhere Over The Rainbow' (versão em português). Ainda teve, claro, um lanchinho preparado com carinho pelas queridas alunas da Nova Acrópole Cuiabá, Caroline Pinnow, Andréia Cruz e Jennefer Cassol! 



Júlia Domingues Santos: Dorothy 

Rose Domingues, aluna e palestrante da noite
e sua filha Júlia, inspiração

Plateia gostando da palestra


Nova Acrópole Cuiabá: participação no programa Revista


Roni Almeida(último da direita para a esquerda) com os outros
entrevistados e a apresentadora Aline Romio

"Na Nova Acrópole trabalhei muitos anos com crianças e jovens e percebia a diferença nas gerações, pois algo que era muito comum e fácil para seus pais, como subir em uma árvore, era muito difícil para seus filhos"

O diretor da Nova Acrópole Cuiabá, Roni Almeida, participou no sábado, às 12:30, do programa Revista (canal 10 - TV Record MT). Ele explicou durante o debate sobre 'Adolescência até 25 anos' quais as fases da educação clássica, que começa com a idade do amor (0 aos 5 anos), depois passa para a idade dos contos (5 aos 14 anos), idade da aventura (14 aos 20 anos), idade do ofício (20 aos 29 anos). Poupar os filhos de tudo, superprotegê-los, dar-lhes muitas facilidades, impede que eles possam viver suas 'pequenas e primeiras provas', que são essenciais para que possam se lançar à vida.

"Já ouvi muitas vezes essa frase de um psicólogo famoso, que criar filhos é uma arte, a arte de se tornar desnecessário, é educá-los para serem independentes, corajosos".

Logo mais colocaremos o link com a entrevista (www.gazetadigital.com.br). 

[Obrigada à toda a equipe do programa Revista, Márcio Moreira, Ariela Nunes, aos meninos que estavam nas câmeras, à apresentadora Aline, parabéns, o programa foi nota 10! Falar em educação é sempre bem-vindo nesse contexto atual. Lembrando que educar pela sua origem do latim significa 'eduzir' ou 'tirar de dentro', ou seja, é um processo de despertar da consciência, despertar o que há de melhor em nossas crianças e jovens. Mas para isso, temos que também passar pelo nosso 'despertar']

sábado, 26 de outubro de 2013

JORNAL A GAZETA HOJE


As mensagens simbólicas do filme ‘O mágico de Oz’ serão resgatadas a partir de uma palestra gratuita realizada pela escola de filosofia Nova Acrópole Cuiabá, hoje, a partir das 18h30. A programação é aberta ao público adulto e infanto-juvenil

"Um leão covarde, um homem de lata que sofre por não ter coração, mas, é muito sensível, e um espantalho que mesmo não tendo cérebro tem ideias brilhantes. Quem seria Dorothy se não a alma humana em busca de um lugar ‘além do arco íris’? Em busca da ‘sabedoria’?” (Roni Almeida, professor de filosofia acropolitana)

Leia a reportagem completa: http://www.gazetadigital.com.br/pdf/m10a13/g2602v-e.pdf

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020. A escola fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal]

DIÁRIO DE CUIABÁ HOJE



Você já se sentiu vivendo em um mundo 'preto e branco'? 

Pois é assim que a Dorothy se sente no início do filme, até chegar a Oz, durante um tornado...

O livro foi escrito em 1900, o filme é de 1939, mas 'O mágico de Oz' é eterno em nossos corações porque retrata justamente a saga do ser humano em busca da sabedoria, em busca da felicidade. Na obra, o leão, o espantalho e o homem de lata desempenham papéis importantes simbolicamente, você sabe quais são? O mesmo acontece com as bruxas do Norte (a boa) e do Leste e Oeste (más), o Mágico de Oz, o cachorrinho Totó, a cidade das Esmeraldas, inúmeros elementos e personagens querem nos dizer alguma coisa!

Se quiser compreender um pouco mais desta sabedoria que foi nos deixada a partir desse clássico, participe da nossa palestra hoje, a partir das 18h30, na Nova Acrópole Cuiabá! É uma atividade gratuita, aberta ao público adulto e infanto-juvenil!!!!

Leia a reportagem completa no caderno DC Ilustrado: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=441010

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020. A escola fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal]

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A pedagogia do exemplo




~ O homem acredita mais com os olhos do que com os ouvidos. Por isso longo é o caminho através de regras e normas, curto e eficaz através do exemplo ~

Sêneca

E quem foi este célebre filósofo? 
Viveu entre 4 a.C. e 65 d.C., em Roma, foi um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano. Conhecido também como Séneca, o Moço, o Filósofo, ou ainda, o Jovem, sua obra literária e filosófica, tida como modelo do pensador estoico durante o Renascimento, inspirou o desenvolvimento da tragédia na dramaturgia europeia renascentista.

Séneca ocupava-se da forma correta de viver a vida (ou seja, da ética), da física e da lógica. Via o sereno estoicismo como a maior virtude, o que lhe permitiu praticar a imperturbabilidade da alma. Juntamente com Marco Aurélio e Cícero, estava entre os mais importantes representantes da intelectualidade romana.

Ele via no cumprimento do dever um serviço à humanidade. Procurava aplicar a sua filosofia à prática. Deste modo, apesar de ser rico, vivia modestamente: bebia apenas água, comia pouco, dormia sobre um colchão duro. Séneca não viu nenhuma contradição entre a sua filosofia estoica e a sua riqueza material: dizia que o sábio não estava obrigado à pobreza, desde que o seu dinheiro tivesse sido ganho de forma honesta. No entanto, devia ser capaz de abdicar da riqueza.

Para que nos serve a dor?




Há uma pergunta que, em silêncio ou em voz alta, costumamos formular várias vezes ao dia, muitas, muitas vezes na vida. Por que os homens sofrem? Por que existe a dor?

Esta questão aponta para uma realidade que não podemos escapar. Todo mundo sofre, por uma razão ou outra, todos sangram em seu coração e tentam em vão agarrar uma felicidade concebida como uma sucessão ininterrupta de prazeres e satisfações. Vem à mente uma parábola do budismo, que sempre me impressionou, aparece nos livros sob o nome 'O grão de Mostarda'. E, em síntese, reflete a dor de uma mãe que perdeu seu filho, mas que, no entanto, confia que ele vai voltar à vida graças às artes mágicas de Buda. Este não desencoraja a mãe, só lhe pede que para ressuscitar seu filho lhe traga um grão de mostarda encontrado em um lar onde não se conheça a desgraça...

O final da parábola é óbvio: o grão de mostarda, esse grão tão especial, jamais aparecerá, e a dor da mãe será atenuada, em parte, ao comprovar quantos e quão grandes são também os sofrimentos de todos os demais seres humanos. Mas o fato de que todos os homens sofrem não remove nem explica a realidade do sofrimento. E voltamos a perguntar, por quê? Velhos ensinamentos, mais velhos ainda que a citada parábola, nos ajudam a penetrar no intrincado labirinto da dor.

Em geral, somos informados que o sofrimento é o resultado da ignorância. Então, somamos dor após dor, ou seja, aos fatos dolorosos em si, adicionamos o desconhecimento das causas que levaram a esses acontecimentos: não somos capazes de chegar à raiz das coisas para descobrir a fonte profunda daquilo que nos preocupa; simplesmente ficamos na superfície da dor, ali onde mais se sente e ali onde mais se manifesta a incapacidade para sair da armadilha. Não sabemos a causa do que acontece conosco, e nos ignoramos a nós mesmos, somando uma dupla incapacidade de ação positiva.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Palestra: o simbolismo de 'O mágico de Oz'


A saga humana é mostrada simbolicamente no filme que será analisado pela escola de filosofia à maneira clássica Nova Acrópole Cuiabá, no sábado (26/10), a partir das 18h30. A atividade é gratuita e aberta ao público adulto e infanto-juvenil

“Um leão covarde, um homem de lata que sofre por não ter coração, mas, é muito sensível, e um espantalho que mesmo não tendo cérebro tem ideias brilhantes. Quem seria Dorothy se não a alma humana em busca de um lugar ‘além do arco íris’? Em busca da ‘sabedoria’?” (Roni Almeida, professor de filosofia da Nova Acrópole Cuiabá)

Que tal compreender a obra sob o olhar da filosofia?

Vivendo em um mundo ‘preto e branco’ em uma fazenda, no Kansas, Dorothy aspira encontrar um lugar sem problemas, longe, muito longe, atrás da lua, para lá das nuvens, acima do arco-íris, onde os sonhos se tornam realidade. A música ‘Somewhere over the rainbow’, de 1939, tema do filme ‘O mágico de Oz’ (The Wizard of Oz, original em inglês) ainda é muito tocada em todo mundo e já foi readaptada a vários estilos sem perder a essência: a busca da alma humana pela felicidade.

Nova Acrópole Cuiabá

A escola de filosofia está com matrículas abertas para o curso básico, que tem aulas às sextas-feiras, das 19h30 às 21h30. São sete meses do primeiro nível do curso, com matérias como Ética, Sociopolítica e Filosofia da História, em que os principais grandes pensadores e filósofos da cultura ocidental e oriental são estudados.

'Curta nossa página no Facebook': https://www.facebook.com/NovaAcropoleCuiaba

[Outras informações: (65) 3623-8051/8127-4020]


Viver a primavera



'Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim.
Algum dia, talvez, os homens terão
a primavera que desejarem, no momento que
quiserem, independentes deste ritmo,
desta ordem, deste movimento do céu (...)'
Cecília Meireles

Há um antigo conceito oriental chamado ‘Sadana’ difícil de explicar neste contexto em que vivemos, pois se apoia em uma dezena de coisas que já pareceram óbvias para a humanidade, e que, em nosso mundo e em nosso momento, deixaram de sê-lo. Parecia óbvio, por exemplo, que a vida não fosse caos, mas dotada de ordem e sentido; toda a vida, a nossa e a do universo, seria ordenada segundo certas leis, que passavam por dentro de tudo, como um fio que une as contas de um colar. Também se pensava que a ordem com que esse fio ligava as suas contas não era aleatória, mas seria como a lógica com que organizo as letras, neste papel: dotadas de sentido, com intenção de transmitir uma mensagem. Isso dito, já dá para arriscarmos a entender Sadana: era a leitura da linguagem da vida, supondo que tudo seria repleto de significados que poderiam ser apreendidos. Nada vazio poderia existir; tudo era mensagem.

Leia o texto completo na Revista Única: http://www.revistaunicaonline.com.br/revistas/edicao51/#/64

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

A missão do poeta, por Wilson Trannin!





"A mais doce missão é a do Poeta .
Buscando nos adjetivos, a maneira certa.
A frase ideal, a expressão correta.
Faz de si um garimpeiro das palavras.
Que procura no íntimo de sua caverna,
O que não perdeu...
Sua Alma eterna (...)"






Que tal aproveitar a manhã desta terça-feira para ler uma poesia? 

Acesse o blog do poeta mato-grossense Wilson Trannin, que é aluno da Nova Acrópole Cuiabá. Foi dentro da escola que ele começou a escrever: http://www.poesiaeencanto.com.br/ Inspire-se também!!!!

[Nova Acrópole Cuiabá: (65) 3623-8051/8127-4020]

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Programação semanal - 22 a 26 de outubro



Curso de Filosofia Prática
Nunca é cedo ou tarde para aprender.
Descubra o que a Filosofia prática nos ensina!
Abertura de turma
Aula sobre Indivíduo, Estado e Sociedade
Dia 25/10, às 19h30, na Escola Nova Acrópole
Entrada Franca
Outras atividades
Oportunidades de crescer e se potencializar
Palestra sobre a simbologia do filme 'O Mágico de Oz'
Com Rose Domingues
Dia 26/10, às 18h, na Escola Nova Acrópole
Entrada Franca
Nova Acrópole - Mato Grosso - Cuiabá
(65) 3623-8051
Rua J, casa 12, Quadra 2, Bairro Araés (Acesso pela Av. do CPA, entre a Polícia Federal e o Procon)
http://acropole.org.br/brasil/sedes/cuiaba.html

Nova Acrópole é uma organização filosófica presente em mais de 50 países há 58 anos, e tem por objetivo desenvolver em cada ser humano aquilo que tem de melhor, por meio da Filosofia, da Cultura e do Voluntariado. Com seu Curso de Filosofia Prática adaptado para mais de 30 línguas e sem qualquer distinção de idade, condição social, posição política ou religiosa, tem beneficiado milhares de pessoas em todo o mundo que buscam conhecer-se, desenvolver-se e contribuir com a criação de um mundo melhor. Conheça mais em nossa página , ou visitando uma de nossas sedes .