quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Viver a primavera



'Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim.
Algum dia, talvez, os homens terão
a primavera que desejarem, no momento que
quiserem, independentes deste ritmo,
desta ordem, deste movimento do céu (...)'
Cecília Meireles

Há um antigo conceito oriental chamado ‘Sadana’ difícil de explicar neste contexto em que vivemos, pois se apoia em uma dezena de coisas que já pareceram óbvias para a humanidade, e que, em nosso mundo e em nosso momento, deixaram de sê-lo. Parecia óbvio, por exemplo, que a vida não fosse caos, mas dotada de ordem e sentido; toda a vida, a nossa e a do universo, seria ordenada segundo certas leis, que passavam por dentro de tudo, como um fio que une as contas de um colar. Também se pensava que a ordem com que esse fio ligava as suas contas não era aleatória, mas seria como a lógica com que organizo as letras, neste papel: dotadas de sentido, com intenção de transmitir uma mensagem. Isso dito, já dá para arriscarmos a entender Sadana: era a leitura da linguagem da vida, supondo que tudo seria repleto de significados que poderiam ser apreendidos. Nada vazio poderia existir; tudo era mensagem.

Leia o texto completo na Revista Única: http://www.revistaunicaonline.com.br/revistas/edicao51/#/64

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