sábado, 2 de novembro de 2013

DIÁRIO DE CUIABÁ HOJE: Contos infantis ganham vida



O evento da Nova Acrópole Cuiabá traz a magia das histórias que embalam os sonhos das crianças na fase mais mágica de suas vidas hoje (02/11), às 16h, atividade gratuita

“Se a criança puder vincular o Conto com a virtude que está desenvolvendo, mesmo quando adulta, essa relação não se perderá” (Isabela Arruda, escritora e aluna da Nova Acrópole Brasília)

Caroline Pilz Pinnow

Era uma vez uma menininha linda de quem todo mundo gostava, principalmente a avó, que não sabia mais o que inventar para agradá-la. Certa vez, deu a ela um chapeuzinho de veludo vermelho que a menina não tirou mais da cabeça. Por isso, todo mundo acabou chamando-a ‘Chapeuzinho Vermelho’. A história desta garotinha já é bem conhecida, o que poucos ainda sabem é que a saga dela tem muito a ver com a vida humana. O lobo nesta história representa o eu animal, aquele que devora o ser humano que há em cada ser. A Chapeuzinho simboliza o homem que precisa passar pela floresta e enfrentar os desafios, assim como na vida. Já a vovozinha é o símbolo da sabedoria que deverá ser resgatada de dentro do homem animal (lobo). Os contos de fadas são muito mais do que historinhas e por muito tempo foram usados na educação das crianças. Resgatar a simbologia existente em cada um deles é o papel da obra ‘Histórias para despertar’, da estudante de Direito Isabella Arruda, aluna da Nova Acrópole de Brasília que estará no sábado (02/11), às 16h, na sede da escola de filosofia de Cuiabá para uma ‘tarde de contos’, com lançamento do livro em Mato Grosso para 17h30. A entrada é franca e aberta ao público.

Os contos de fadas se baseiam em mitos e tradicionalmente foram repassados de forma oral. Eram a oportunidade que a criança tinha de entrar em contato com um mundo encantado, onde ela tem o poder de ser quem quiser, encarnar o papel do herói, do príncipe, ou da heroína e da princesa. Era função dos contos, despertar as qualidades latentes da alma. “A criança, quando houve uma história, não a entende por meio do intelecto, mas a vive interiormente”, explica a autora. Ela conta que muitas vezes o herói tem que lutar com bruxas e outros seres malvados (que representam os instintos) para poder resgatar a alma prisioneira (a princesa) e casar-se com ela. Contos como os da ‘Bela Adormecida’, ‘Branca de Neve’, ‘Cinderela’ e a ‘Gata Borralheira’ têm esse tema. Ao término de cada história vem o ‘foram felizes para sempre’, porque, na realidade, não se trata da união entre seres mortais e sim de um elo que unifica o Ser Humano com sua Alma.

Nova Acrópole Cuiabá

É uma escola de filosofia à maneira clássica, que busca fazer o estudo comparado das principais civilizações, sempre com o intuito de aplicar esses conhecimentos à prática, ou seja, como manual na ‘construção de si mesmo’. Há uma turma de estudos com matrículas abertas, o curso básico tem duração de sete meses, uma vez por semana, com matérias como Ética, Sociopolítica e Filosofia da História, em que os principais grandes pensadores e filósofos da cultura ocidental e oriental são estudados. Além disso, a escola também proporciona atividades extras para vivências culturais e práticas, como leitura comentada de obras clássicas, oficinas de xadrez, de poesia, recitais de poesia e trabalho voluntário.  Outras informações: (65) 3623-8051/8127-4020. Acompanhe nossas notícias e programações: www.facebook.com/NovaAcropoleCuiaba.

Leia a reportagem completa no caderno Ilustre, do jornal Diário de Cuiabá: http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=441378

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