Morre o velho que vai ao longe,
Volta à vida a me balançar,
No tempo carrego meus sonhos,
Sonhos perdidos no mar.
Mas não se perde o que não há,
O que se vai já não serve para ficar.
Vou varrer meu barco da vida,
Vou jogar as mágoas no mar.
Já me sinto mais leve,
A andar pela praia,
Nos grãos de areia,
As marcas de Maia.
Vales profundos em águas tão claras.
Como pode na força ter tanta beleza.
O mar que machuca, as ondas que quebram,
Também lavam a alma, limpam a tristeza.
A vida e o mar, tanto em comum,
Transformam caminhos, moldam as pedras,
Só é preciso coragem para abrir o peito,
Romper com o medo, abrir as janelas.
O vida por hoje nada te peço
Me ensinastes tanto sem muito falar!
Me enches de encanto o vida tão bela
No barco dos sonhos eu vou navegar!
~ Caroline Pilz Pinnow ~
* Aluna da oficina de poesia com Wilson Trannin, em Nova Acrópole Cuiabá, realizada 2 vezes por mês, às sextas-feiras, das 20h às 21h30
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