terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Prometeu e o despertar da humanidade


A reportagem está no caderno Vida do jornal A Gazeta, de Cuiabá, Mato Grosso. Nós transcrevemos na nossa página, mas você pode acessar direto no jornal de hoje: http://www.gazetadigital.com.br/pdf/m02a13/g1907v-e.pdf


O foto sagrado representa a chispa da inteligência que
equipara os homens aos deuses

A escola de filosofia Nova Acrópole Cuiabá realiza palestra gratuita sobre o mito de Prometeu nesta terça

Rose Domingues
Especial Vida

Na mitologia grega, Prometeu foi quem roubou o fogo sagrado dos deuses e entregou-o aos homens. O fogo sagrado significa a capacidade de pensar e poder prever o futuro. Prometeu é aquele que vê antes, porque é capaz de imaginar o futuro. Mas, estando ainda o homem muito dominado pelas próprias paixões, essa capacidade de pensar foi colocada a serviço dos seus instintos. Utilizando o pensamento e a imaginação, ele articula as situações em benefício próprio, impondo a lei do mais forte, gerando a injustiça e o desequilíbrio social, espalhando, consequentemente, o mal pelo mundo. Para entender melhor o mito e extrair dele conhecimentos para a vivência prática dos seus alunos, a escola de filosofia à maneira clássica Nova Acrópole Cuiabá realiza uma palestra gratuita, cujo tema é ‘Prometeu e o despertar da humanidade’ na terça-feira (19/02), às 19h30, no bairro Araés, na capital.

O nome ‘Pandora’ diz algo para você? Pois é neste mito que aparece essa linda mulher, que abre a caixa onde estavam todos os males que afetam a humanidade e que, ao fechá-la rapidamente permanece dentro dela apenas a ‘esperança’. Prometeu foi castigado por Zeus pela sua imprudência, ficando acorrentado entre os homens, sofrendo as mesmas paixões que cegam e afligem a todos. Finalmente, é libertado por Hércules, o herói humano que vence todas as provas e, por último, liberta Prometeu, devolvendo a esperança à humanidade. “Se ele o fez, significa que todo homem pode conseguir. O mito de Prometeu, como todo mito, não se desgasta com o tempo, é atemporal e podemos extrair muitos ensinamentos dele”, afirma o professor e filósofo acropolitano Roni Almeida.


Ele explica que ‘a bondade’, que se expressa através da generosidade e colaboração, virtude natural do ser humano, está adormecida pela crença antinatural na competição, o motor da criatividade e produção. Antinatural porque ninguém, em sã consciência, considera bom o seu vizinho porque ele é ‘altamente competitivo na utilização dos recursos naturais da região onde vive, ficando com tudo para ele’. Pelo contrário, todo ser humano considera como bom o vizinho generoso e colaborador. “Como dizia Platão, o homem que não coloca suas qualidades a serviço dos demais se torna socialmente perigoso e, nesse caso, quanto mais qualidades tem, pior se torna. É sempre preferível um bandido sem qualidade que um bandido qualificado. O raciocínio rápido, a capacidade de trabalho, a saúde, a riqueza etc., sem a virtude da bondade e generosidade, tornam o egoísta competitivo um perigo para a sociedade”, acrescenta Luis Carlos Marques, diretor nacional da Nova Acrópole.

Rodada de palestras

A Nova Acrópole Cuiabá trará mais palestras nos dias 26/02 (Como lidar com o futuro); 05/03 (O homem e o mistério da vida); e 09/03 – abertura de nova turma (A visão do homem interior), sempre às 19h30, sem custo. A Nova Acrópole Cuiabá fica na Rua J, quadra 2, casa 12, bairro Araés, rua entre o Procon-MT e a Polícia Federal. Outras informações: (65) 3623-8051/8127-4020. Acompanhe as notícias:
http://www.novaacropolecuiaba.blogspot.com.br/  www.facebook.com/NovaAcropoleCuiaba.

Mais sobre a escola

A Nova Acrópole é uma organização internacional de caráter filosófico, cultural e social que se propõe a resgatar os valores que foram as bases de todas as grandes civilizações. Está presente em mais de 50 países. No Brasil, são cerca de 70 sedes; no mundo, são 300, com milhares de associados. Além das aulas, a escola, que segue o modelo das escolas de Sócrates e Platão na Grécia, trabalha com o refinamento dentro do campo das artes. No espaço são realizados saraus de música erudita, filosofilmes, danças, poesia, e outras formas de arte que possam elevar a essência humana.

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