"Uma noite, o Buda devia pregar sobre uma montanha. Uma multidão imensa o esperava. Como era noite, cada um acendeu um candeeiro para recebê-lo. Uma velha mulher chegou portando um candeeiro de tamanho e qualidade bem inferiores a todos os outros. Debaixo de zombarias, ela o colocou ao lado dos outros. Uma tempestade caiu de repente, apagando todos os candeeiros, exceto da velha mulher; por ser pequeno, havia sido protegido pelos outros e sua chama permanecia, sozinha, a brilhar na escuridão. O Buda tomou então o candeeiro e acendeu, um a um, todos os outros, depois disse: 'Enquanto restar uma centelha, todos os candeeiros poderão ser acendidos"
(Fernando Schwaiz, A tradição e as vias do conhecimento, Ontem e Hoje, pag. 85, Edições Nova Acrópole)
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